CONVITE

Convite

Venha, adentre a palavra, abra seu templo, sinta seu perfume, deguste esse sabor de aventura, novidade com cheiro de passado passado, longínquo.

Venha! Aqui você vai encontrar uma menina de nariz arrebitado que salta e vibra na fuga de páginas amareladas e nunca deixa de ser a criança que passeia entre as bananeiras do Sítio e as ruas sinuosas do emaranhado de redes futurísticas.

Venha, encontre seu Mosqueteiro que, em busca da verdade transversa no Olho Torto de Alexandre, põe Ulisses em movimento, em seu cavalo de troia, para vencer a guerra da ignorância e desumanização de Vidas Secas miseráveis, tão humanizadas pela existência de Baleia e reflexões “você é um bicho, Fabiano”.

Venha! No meio do asfalto nasceu uma flor, que já foi bomba e foi pedra no meio do caminho, foi navio, foi nave e agora é rede.

Venha deixe as camurrices Machadianas, saia da Ilha Desconhecida, para navegar em Mares Nunca Dantes Navegados e, a cada embarque, uma nova viagem.

Venha sentir a vibração de nossa Língua na língua de Pessoa, Caetaneando na concretude de Gil, na sinuosidade dos grafites, poetizando essa vida brasileira em prosas e versos que se soltam das prateleiras bibliotecatizadas de cupins, traças, trecos e troços, extrapolam e viram passarinho na cabeça de um criativo que sangra em verso e prosa e recebe em si a liberdade de azuis.

Este é o seu lugar, secularmente seu, na essência e superfície. Tome seu assento que o voo vai começar. E você é o meu convidado para essa nossa pulsante aventura; ler: céu, mar, ar, pétala, lua, garça, pedra, história, gente. Ontem, hoje amanhã. Ler, papel, som, imagem. Ler ser.

Professora Matilde

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Qualidades do Professor

Qualidades do Professor

Se há uma criatura que tenha necessidade de formar e manter constantemente firme uma personalidade segura e complexa, essa é o professor.

Destinado a pôr-se em contato com a infância e a adolescência, nas suas mais várias e incoerentes modalidades, tendo de compreender as inquietações da criança e do jovem, para bem os orientar e satisfazer sua vida, deve ser também um contínuo aperfeiçoamento, uma concentração permanente de energias que sirvam de base e assegurem a sua possibilidade, variando sobre si mesmo, chegar a apreender cada fenômeno circunstante, conciliando todos os desacordos aparentes, todas as variações humanas nessa visão total indispensável aos educadores.

É, certamente, uma grande obra chegar a consolidar-se numa personalidade assim. Ser ao mesmo tempo um resultado — como todos somos — da época, do meio, da família, com características próprias, enérgicas, pessoais, e poder ser o que é cada aluno, descer à sua alma, feita de mil complexidades, também, para se poder pôr em contato com ela, e estimular-lhe o poder vital e a capacidade de evolução.

E ter o coração para se emocionar diante de cada temperamento.

E ter imaginação para sugerir.

E ter conhecimentos para enriquecer os caminhos transitados.

E saber ir e vir em redor desse mistério que existe em cada criatura, fornecendo-lhe cores luminosas para se definir, vibratilidades ardentes para se manifestar, força profunda para se erguer até o máximo, sem vacilações nem perigos. Saber ser poeta para inspirar. Quando a mocidade procura um rumo para a sua vida, leva consigo, no mais íntimo do peito, um exemplo guardado, que lhe serve de ideal.

Quantas vezes, entre esse ideal e o professor, se abrem enormes precipícios, de onde se originam os mais tristes desenganos e as dúvidas mais dolorosas!

Como seria admirável se o professor pudesse ser tão perfeito que constituísse, ele mesmo, o exemplo amado de seus alunos!

E, depois de ter vivido diante dos seus olhos, dirigindo uma classe, pudesse morar para sempre na sua vida, orientando-a e fortalecendo-a com a inesgotável fecundidade da sua recordação.

Texto de Cecília Meireles, extraído do livro Crônicas de Educação 3
Ilustrado por Laurabeatriz

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Minhas memórias de Lobato.

PARECER 1

Conhecer algumas curiosidades, segredos e histórias preciosas de Lobato é tomar contato com as suas memórias, aqui reveladas por Emília e pelo Visconde, com a pena mágica de Luciana Sandroni. Com um texto rico em informações, muitas delas ainda desconhecidas do público infantil, Luciana cria um diálogo vivo entre Emília e Visconde, com uma linguagem que é muito peculiar de seus textos: coloquial, contestadora e rica em fantasias.

A aventura em que Emília se mete nestas memórias é o resultado de um trabalho de pesquisa transformado em ficção. A autora, hábil em criar personagens irreverentes, como a Ludi de seus livros anteriores, segue a trilha deixada por Lobato, criando um texto onde a boneca curiosa e falante esmiúça a vida do grande autor, interfere nas falas do sabugo e expressa suas idéias autênticas. A ludicidade e o ponto de vista utilizados pela autora abrem a possibilidade de identificação da criança.

Há muitos diálogos, bem construídos, que prendem o leitor, atento a descobrir mais histórias lobatianas. Referências de autores, celebridades, história do Brasil estão presentes no texto, sem tornar a leitura árida para a criança. Podemos assegurar que o livro é uma biografia inédita, destinada às crianças, daquele que é considerado o Pai da literatura infantil brasileira. Como carecemos de biografias destinadas ao público infantil, acreditamos que esta seja uma publicação importante para as escolas, principalmente por se tratar de Monteiro Lobato - grande criador e educador brasileiro.

Certamente, é um convite aos já leitores de Lobato para conhecerem uma história gostosa de ser lida. Para as crianças que ainda não o conhecem, ou só conhecem o seriado da televisão, este é um livro obrigatório, de entrada no universo imaginário, povoado de criações e recriações que nos deixou Lobato.

As ilustrações fazem uma releitura das características da Emília, do Visconde, da Dona Benta... São caricaturais e cômicas, trazendo recortes de situações do texto. Nota-se a exploração de cores vibrantes que brotam do branco do papel, como se as imagens renascessem das "memórias".

Ao final, há um "Álbum de recordações", com fotos, referências e datas de Lobato - menino, jovem e adulto. Há também algumas pinturas do próprio Lobato, bem como uma cronologia de sua vida, o que torna o livro uma fonte de pesquisa inesgotável para as crianças. Homenagem e reconhecimento ao grande valor de Monteiro Lobato, este é um livro que vale a pena ser lido pelas crianças das novas gerações e também pelos professores para que a obra deste célebre escritor continue viva na memória nacional. Acabando de completar 50 anos da morte de Lobato, essa é uma oportunidade de valorizar um dos escritores mais importantes no cenário da literatura brasileira.

(Ninfa Parreiras)

PARECER 2

O livro de Luciana Sandroni conta a vida de Monteiro Lobato, o criador das deliciosas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Entretanto o charme do livro se encontra na maneira espirituosa com que a autora constrói essa biografia: é a personagem de Lobato, a travessa Emília, secretariada, ainda uma vez, pelo paciente Visconde de Sabugosa quem "de fato" contam a história.

A verossimilhança do texto não está apenas na cuidadosa pesquisa que ancorou o projeto, mas no talento com que Luciana "incorpora" o jeito de escrever do autor, permitindo que o leitor de Lobato mate as saudades de seu modo irreverente de conduzir a linguagem. É um presente dos céus e das mãos talentosas de Luciana.

A ilustração de Laerte dispensa comentários. O humor do cartunista articula-se com a irreverência de Lobato e com o espirituoso texto de Luciana.

O projeto gráfico é primoroso nos detalhes: a inclusão de fotos do "album de recordações", de alguns dos trabalhos plásticos de Lobato, da cronologia e até da escolha de inserir o número das páginas no centro da margem direita sombreado do amarelo, o mesmo amarelo do sítio.

Luciana é uma talentosa e premiada escritora. Neste livro une o seu talento criador à pesquisa e cria uma biografia saborosíssima, ao estabelecer uma rica relação intertextual com a produção cultural de Lobato.

Conhecer a vida de nossos artistas ou a vida dos grandes nomes de nossa história sempre estive associado a gosto de ranço e cheiro de naftalina.

Nos últimos tempos, temos sido contemplados por uma série de iniciativas que permitem que as crianças possam conhecer estas biografias de um modo espirituoso e leve que desperta o desejo de se aproximar da obra do biografado. É no melhor dessa corrente que se inscreve o livro Minhas Memórias de Lobato.

Conhecer Lobato e sua contribuição para a cultura de nosso país é indispensável. Agora ser apresentada a ele pela irreverente Emília-Luciana é uma daquelas delícias impagáveis.

Minhas memórias de Lobato. Luciana Sandroni. Il. Laerte. São Paulo:Cia. das Letrinhas,1997. 96p.
(16,2 x 23 x 0,6cm - 235gr.)

Láurea "Altamente Recomendável para a Criança"- FNLIJ -1997
Prêmio Ofélia Fontes - "O melhor para a Criança" - FNLIJ -1997
Prêmio Jabuti - Categoria Infantil - 1997
(Maria José Nóbrega)
http://biblioteca.fnlij.org.br:81/pergamum/biblioteca/index.php?resolution2=1024_1

segunda-feira, 18 de julho de 2011


Suspense, ação e romance são os ingredientes de Sangue de Lobo de Rosana Rios e Helena Gomes (Farol, 520 páginas).
Em um mundo fantástico de lobos, homens e criaturas assustadoras, as escritoras criaram uma história que promete prender a atenção do leitor até a última linha. O livro mostra uma série de assassinatos que aconteceram no século XX e voltam a acontecer no século XXI. A história, recheada de suspense, romance, ação e mistérios, revela porque as autoras são reconhecidas por criar mundos fantásticos que fascinam pessoas de todas as idades.
Nesta história, um antigo original de um livro, contando uma história de mistério e morte que acontece no século XX, jaz esquecido num pequeno museu em um restaurante no interior de Minas Gerais. Duas jovens, Ana Cristina e Cristiana, em viagem com a família de Ana, encontram-no e leem a história. Elas ficam assustadas, pois o enredo do livro retrata exatamente o jogo de RPG que elas criaram com amigos em São Paulo. E o mais curioso: a história se passa na cidade onde vão passar as férias. Foi lá que ocorreram crimes em série no início do século XX. E, no mesmo local, 100 anos depois, volta a acontecer uma sequência sinistra de mortes – oito macabras bonecas de porcelana parecem corresponder às vítimas de um insano assassino serial.
As histórias do presente e do passado se misturam, a partir do personagem Daniel que, na verdade, é o lobisomem, o Hector um rapaz inglês do passado que lutava contra a maldição. O livro trata ainda da relação de amor entre uma garota e um lobisomem. A origem do nome, Sangue de Lobo, está na explicação do que acontece com o sangue para que o personagem se transforme em lobo. As autoras foram buscar explicações científicas para justificar a transfiguração. Por isso, a obra está sendo chamada de “o livro definitivo sobre lobisomens”. Como contos da mitologia e do folclore, em que seres humanos se transformam em animais, e devem passar por duras provas para reencontrar sua parcela de humanidade, nesta história a busca interior de cada personagem os levará a enfrentar a maldade e a loucura em busca de respostas – se não sobre os crimes, quem sabe sobre si mesmos.
Esse é o primeiro encontro literário das duas autoras que são apaixonadas pelo mundo fantástico.
Fantasia, aventura e seres fantásticos estão entre os elementos que gosto muito de colocar nas minhas histórias. Acho que escrevo sobre eles porque também me fascinam. E nada como um bom fascínio para dar ideias a um escritor, justifica a autora Helena Gomes.
Acho que o Fantástico – a Ficção Científica, o Terror, a Fantasia – são gêneros que dão mais liberdade ao escritor para falar de assuntos importantes, sem ser chato, diz Rosana Rios.

Elas já se conheciam do meio literário. Helena já havia lido alguns livros de Rosana desde o final da década de 1990. Elas se encontraram várias vezes em lançamentos, feiras e encontros, até que, num desses eventos, almoçaram juntas e Rosana fez um convite para que escrevessem um livro juntas. “Achei que ela ficou meio tímida, mas dias depois me mandou o início de uma história com o personagem Hector: um rapaz inglês que, nos primeiros anos do século XX, está condenado a se transformar em lobisomem nas noites de Lua Cheia. Adorei a concepção do personagem, que lutava contra aquela maldição, e propus um outro personagem importante, o Daniel, que viveria no século XXI. Então começamos a escrever. A história tomou vida nas nossas cabeças e acabou virando um livro policial muito emocionante”, recorda Rosana Rios.

Ao ler Sangue de Lobo, o leitor percebe a boa sintonia que houve entre as autoras. Na Parte 1 da obra, Helena Gomes ficou com a parte do passado (século XX), enquanto Rosana Rios com o presente (século XXI). Já na Parte 2, os capítulos foram divididos e cada uma ficou responsável por alguns deles.
Mas sempre demos palpite nos capítulos uma da outra, intercalamos cenas, mudamos acontecimentos até ficarmos satisfeitas com o resultado final, comenta Rosana Rios.
Para criar a obra, as duas fizeram ainda várias pesquisas, como explicar cientificamente a transformação de um ser humano em lobo. “Qual é o agente que desencadeia a mutação em lobo? Fomos pesquisar em vários mitos sobre transformação e nas histórias do folclore mundial sobre lobisomens, e também fomos estudar a composição do sangue humano. Descobrimos coisas incríveis, que explicam perfeitamente a contaminação que resulta na Licantropia. E, já que está tudo no sangue, daí tiramos o nome do livro – Sangue de Lobo. Basta dizer que o leitor vai finalmente entender o que faz uma pessoa virar lobo e como reverter a maldição”, revela Rosana Rios.
Um dos pontos altos de Sangue de Lobo é que a história fantástica se passa no Brasil.
Há cenários incríveis aqui, só esperando uma chance de serem descobertos. A cidadezinha de Passa Quatro, em Minas, onde se passa a trama, é uma delícia, cercada por montanhas numa paisagem de tirar o fôlego, conta Helena Gomes. Isso sem falar das oito macabras bonecas de porcelana que ficarão marcadas na memória do leitor. Aquelas bonecas de porcelana me dão calafrios. Elas, com certeza, chamam a atenção (rsrs), brinca Helena.
Para elas, as histórias fantásticas são muito importantes para a formação do jovem, público-alvo do livro.
Além de ser muito atraente para o leitor jovem, o Fantástico apresenta possibilidades sem fim de reflexão sobre a realidade. Às vezes é importante nos afastarmos do mundo real para compreender melhor como ele funciona. E, como nas histórias de fantasia usamos muitos elementos dos mitos e do folclore (como a figura do lobisomem), trabalhamos com arquétipos, motivos antigos que fazem parte da literatura desde sempre. Tudo isso enriquece o leitor, opina Rosana Rios.

Blog da 6ª Jornadinha Nacional de Literatura: Daniel Kondo fala sobre “Minhas contas”, na Jornad...

Blog da 6ª Jornadinha Nacional de Literatura: Daniel Kondo fala sobre “Minhas contas”, na Jornad...: "O autor e ilustrador Daniel Kondo participará pela primeira vez da Jornadinha e o livro escolhido é 'Minhas Contas', dos autores  Luiz Anton..."

Blog da 6ª Jornadinha Nacional de Literatura: Regina Rennó

Blog da 6ª Jornadinha Nacional de Literatura: Regina Rennó: "A tranquilidade da vida rural é celebrada nesta história, contada em versos e ricamente ilustrada pelas belas paisagens do campo. Uma viage..."

quinta-feira, 14 de julho de 2011

os 10 livros mais lidos pelos adolescentes


Posted on julho 31, 2009 by Edson Baeta Embora em muitos dos casos as histórias não apresentem lá uma grande lição, ou bons ensinamentos, os livros comerciais – verdadeiros sucessos entre os adolescentes – ao menos estimulam a prática da leitura.

As sagas Harry Potter , Crepúsculo e Eragon primam pela fantasia, transportando o leitor para um mundo diferente e ousado, demonstrando a tendência literária entre os escritores infanto-juvenis.

Já Coração de Tinta e O Pequeno Príncipe (Este último publicado na década de 40!) apresentam verdadeiros ensinamentos.

É difícil escolher o tema ideal para o leitor adolescente, mesmo porque, sua própria vida nesta fase, é um verdadeiro Best Seller.

Mas independente do tema, ler é sempre bom! E importante!

Veja abaixo os 10 livros mais lidos pelos adolescentes:



1. Coleção Harry Potter – J. K. Rowling
2. A saga Crepúsculo (Incluindo Lua nova, Eclipse e Amanhecer) – Stephenie Meyer
3. Gossip Girl – Cecily von Ziegesar
4. Coração de Tinta – Cornelia Funke
5. Querido Diário Otário – Jim Benton
6. O Diário da Princesa – Meg Cabot
7. A Série Eragon (Incluindo Eldest e Brisingr ) – Cristopher Paolini
8. O Ladrão de Raios – Rick Riordan
9. O Pequene Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry
10. Contos de Beedle, o Bardo – J. K. Rowling

Fonte: Educar para Crescer

quinta-feira, 7 de julho de 2011

NOVIDADES NA BIBLIOTECA



Aventura, magia, encantamento... histórias!

Vamos nessa vibe! navegue nas ondas da palavra!



Tashi e os gigantes: Anna $ Bárbara Fienberg, Ed. Fundamento.

Rubi, a fadinha vermelha: Daisy Meadows, Ed. Fundamento.

Os gêmeos descolados: A visita do ogro, Sérgio Klein, Ed. Fundamento.

Bat Pat: Bruxas à meia-noite, Roberto Pavanello, Ed. Fundamento.

Pérola no parque: Wendy Harmer, Mike harmer, Ed. Fundamento.

A noite dos ninjas, Mary Pope Osborne, Ed. Farol.

Escola de estrelas: a lição de Cléo, Holly Skeet, Ed. Fundamento.

Fadinha aninha: Trapalhada Mágica, Margaret Ryan, Ed. Fundamento.

Mundo dos desejos: o desejo do unicórnio, Carol Barton, Ed. Fundamento.

Estúdio de dança: Um sonho na ponta dos pés, Aurora Marsotto, Ed. Fundamento.

Filomena Wonderpen é uma professora muito travessa, Ian Bone, Ed. Fundamento.

Bruxa mais Fada, Milla Sugar,Ed Fundamento.

A chave para Rondo, Emily Rodda , Ed. Fundamento.

Ranger: ordem dos arqueiros: Ruína de Gorlan, Livro 1,John Flanagan, Ed. Fundamento.

Garotas da Rua Beacon: piores inimigas/melhores amigas, Annie Bryant, Ed. Fundamento.

Zac Power: test drive: A viagem de Zac à lua, H.I.Larry, Ed. Fundamento.

Aventuras na escola: a febre do tesouro, Anddy Griffithis, Ed. Fundamento.

Os segredos de Drun: A escada escondida e o tapete mágico, Tony Abbott, Ed. Fundamento.

Lewis Carrol na era vitoriana, Katia Canton e Adriana Peliano, Ed. DCL.

Meninos em guerra: história de amizade e conflito na África,Jerry Piasecki,Ed. Ática.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Dicas de livros para ler nas férias de julho

Dicas de livros para ler nas férias de julho

Boletim da Educação – Educar para Crescer

Boletim da Educação – Educar para Crescer

Harry Potter na escola - Educar para Crescer

Harry Potter na escola - Educar para Crescer

Dicas para fazer o jovem ler livros clássicos - Educar para Crescer

Dicas para fazer o jovem ler livros clássicos - Educar para Crescer

A Educação no Cinema - Educar para Crescer

A Educação no Cinema - Educar para Crescer

A importância da leitura - Educar para Crescer

A importância da leitura - Educar para Crescer

100 livros essenciais no Brasil - vestibular

100 livros essenciais no Brasil - vestibular

quinta-feira, 30 de junho de 2011

PRECIOSIDADE


Hoje quero compartilhar uma raridade, publicada há pelos menos uns 50 anos, pela Editora Vecchi. É isso mesmo, uma raridade!!! A aluna Sofia, do 3° ano, presenteou-nos com este volume da Coleção Fantasia. Esta é uma versão diferente da que temos lido nos últimos tempos! Confira!


















segunda-feira, 20 de junho de 2011

A VIAGEM DE LISA


Uma viagem diferente, deliciosa, realizada entre edredons, travesseiros, e sonhos muitos sonhos.

É a história de Lisa, uma menina muito criativa que, em seus sonhos, viaja por mundos bastante diferentes: o País do redondo, dos quadros quadrados, do vermelho, do inverso e, o mais delicioso, o do sono, lugar de silêncio e fantasia.

Nesta obra de Paul Maar, tradução de Luciano Vieira Machado, e maravilhosas ilustrações de Ketutis Kasparavicius, da editora Ática, o pequeno leitor poderá viajar com Lisa por esses mundos tão familiares à infância, cheios de impedimentos, desejos, sonhos e fantasias.

A narrativa em versos rimados é enriquecida pelas sugestivas imagens de mundos, peculiarmente imaginados pela inventividade de Lisa.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O Morro dos Ventos Uivantes




Já que nesta semana começamos com literatura inglesa e com personagens que vencem a morte e permanecem no mundo dos vivos, falarei de um livro que li em minha adolescência e do qual jamais me esqueci. Naquela época a revista Grande Hotel, Edição Mensal, publicava esses clássicos em quadrinhos, as famosas fotonovelas. Simplesmente amei essa história. Vez ou outra a releio e sempre encontro nela algo espetacularmente atual, apesar de ter quase dois séculos de seu lançamento. Falo de “O Morro dos Ventos Uivantes”, de Emily Brontë, em que se descortina, ao longo da obra, “uma fábula épica sobre a influência do sofrimento e da vingança no amor e nas virtudes da moral humana”.

Também é interessante salientar que, com a saga de “Crepúsculo”, vampiros e amores que conseguem ir além da mortalidade, essa obra voltou à tona, pois se trata de um daqueles clássicos da literatura universal que mexem com o imaginário coletivo.

O problema começa quando o patriarca da família, o senhor Earnshaw, volta de uma viagem de negócio, trazendo consigo, um menino pobre, maltrapilho, meio selvagem, talvez um cigano, o pequeno Heathclif, que fora encontrado vagando sem rumo pelas ruas de Liverpool. Apiedado, Earnshaw levou-o para casa e passou a tratá-lo como filho, despertando a compaixão de Catherine e o ciúme doentio de Hindley. Quando o Senhor e a Senhora. Earnshaw morrem, Hindley sujeita Heathcliff a várias humilhações.

Heathclif passa a ficar bruto e melancólico. Apesar do amor entre ele e Catherine, ela decide se casar com Edgar Linton, por esse ter melhores condições de sustentá-la que Heathcliff. É a partir daí que vai se desenrolar toda trama de vingança e sofrimento, tanto do rebelde renegado quanto da família de Catherine e de todos que a cercaram durante sua vida.

Heathcliff sai do Morro dos Ventos Uivantes e, quando volta, está rico, chamando a atenção de Catherine e despertando ciúmes em seu marido. Catherine tem uma filha de Edgar e morre logo em seguida. Heathcliff resolve se vingar de Edgar e de Hindley.

Esta é uma história de amor que supera o tempo, pois, segundo a narradora e testemunha ocular de todos os acontecimentos, a governanta Ellen Dean, Heathclif, após sua vingança, morre só em sua loucura e solidão e, como último desejo é enterrado junto com Catherine, seu grande amor. A partir deste dia, muitos juram ver sempre um casal vagando pelas charnecas do Morro.

terça-feira, 14 de junho de 2011

O Fantasma de Canterville

Sabe aquela história do feitiço que se vira contra o feiticeiro. É isso que acontece nesse delicioso conto de Oscar Wilde.

Conta as história de um diplomata americano, o senhor Otis, que chega a aristocrata Inglaterra, em 1890 e decide comprar o Castelo de Canterville, mesmo sendo advertido pelos moradores de Ascott e até mesmo por Lord Canterville, seu atual dono, de que era assombrado por fantasmas.

Porém, o diplomata não acredita em fantasmas e sua mulher diz que isso dará uma certa originalidade aos jantares que organiza. Os gêmeos se divertem em pregar peças ao fantasma residente que deixa de assustar para passar a ser assustado.


Essa é a historinha, mas como pano de fundo, aparece a crítica bem-humorada e sarcástica tanto ao comercialismo e à falta de cultura dos americanos, quanto à arrogância e à decadência dos ingleses, corporificadas num fantasma que não assombra mais ninguém, cujas marcas são apagadas pelos produtos símbolos do “American way of life”.

Será que não se fazem mais fantasmas como antigamente? Leia O Fantasma de Canterville, de Oscar Wilde, e descubra que, às vezes, o feitiço pode se virar contra o feiticeiro, ou melhor, contra o fantasma.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O HOMEM QUE BOTOU UM OVO



























Daniela Chindler diz que, quando escreveu este livro, estava grávida e sentia uma vontade enorme de comer ovo. Daí, não sabe "se o livro inspirava a barriga, ou se a barriga tinha ideias que inspiravam o livro." Isto tem tudo a ver com o plano metafórico da narrativa: ovo, gestação, criação, invenção.

Aqui, a autora recria o conto folcórico O homem que botou um ovo , narrando-o numa deliciosa prosa rimada, tão gostosa e própria para os contadores.


É a história de seu Tenório, um homem muito discreto, sério, boa gente, apaixonado por sua esposa que, de tanto fofocar, frutricar, tagarelar e mexericar, passou a ser a dona Mixirica.


Seu Tenório, de tanto indignado com aquela horrorosa mania da esposa, resolveu dar-lhe uma lição. Inventou uma fabulosa, fabulista história e ela caiu direitinho.


Fofoqueira que era, já se imagina o rolo de café com bolo que esta história vai dar, né?


Você já sabe: quem conta um conto aumenta um ponto; e assim foi...


Leia e descubra como como termina essa engenhosa invenção de seu Tenório, para dar uma grande lição em sua esposa, a maior fofoqueira daquela região.


Autora: Daniela Chindler


Ilustração: Lula


Edições Paulinas _ 3ª Edição, 2000


Professora Matilde

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A TERRA DOS MENINOS PELADOS



Vale a pena ler


Esta é a história de um livro bem igual que trata dos diferentes. É a Terra dos Meninos Pelados, de Graciliano Ramos, autor consagrado pela sua genialidade.
Era uma vez um menino diferente, tinha um olho azul e outro preto e não tinha um fio de cabelo sequer em sua cabeça. Então, já dá para imaginar o sofrimento que era viver nesse mundo de iguais, sendo tão diferente. Eram zombarias o tempo todo, por isso o menino fechava olho preto e ia parar em Tatipirum, um país idealizado por ele, lugar em que as pessoas eram iguais a ele, sem cabelos e de olhos preto, de um lado, e azul, de outro.
Este livro faz o leitor refletir sobre o que é ser diferente na atual sociedade, em que ninguém é igual, cada um busca ser diferente e único, mas ao mesmo tempo ser igual e aceito. Pertencer, essa é a palavra, estar com alguém, fazer parte de um grupo.
Menino Pelado, não é só quem, de alguma forma, apresenta algo de diferente, mas sim quem foge do padrão estabelecido pela sociedade: o baixinho, o altão, o magrelo, o gorducho, o inteligente, o que erra muito, o que aceita tudo, o que se rebela. Todos são alvos de zombarias, críticas, porque são diferentes, fogem do padrão, entretanto todos têm a necessidade de pertencer, de serem aceitos.
Autoria: Professora: Matilde Nantes Coelho – 08.06.2011

23 HISTÓRIAS DE UM VIAJANTE



Vale a pena embarcar nessa viagem.

Havia um reino cercado pelas mais altas muralhas já vistas; tão altas que o sol demorava a chegar e permanecia por muito pouco tempo. Era escuro e triste. Ali vivia um jovem príncipe que nunca havia transposto aquelas muralhas, por medo de ser abatido em combates ou emboscadas. Havia perdido o pai, o avô, o bisavô, parentes e amigos em sangrentas lutas.
Assim começa a narrativa de 23 Histórias de um viajante, obra em que a mística Marina Colasanti, à maneira das Mil e uma noites, conta a história do príncipe e um recém chegado, o viajante, por meio do qual o jovem vai conhecer as histórias de pessoas e mundos distantes. É um livro de contos, em que se entrecruzam as histórias do príncipe e as histórias do viajante.
Por meio das narrativas do viajante, o leitor poderá perceber as mudanças, o amadurecimento do príncipe, pois estas despertam no príncipe a vontade de sair daquele seu mundinho fechado, conhecer outros lugares, pessoas, vencer seus medos.
São narrativas ao estilo das histórias medievais, costuradas como uma colcha de retalhos, cheias de simbolismos e passagens míticas.
Vale a pena conferir!
Autoria: Professora Matilde Nantes Coelho – 08.06.2011